Guilherme Jorge: bastidores de um course-designer no hipismo mundial
- comunicacao2clac
- 13 de out.
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O novo episódio do Clac Cast traz um nome mundialmente conhecido: o course-designer Guilherme Jorge, que tem passagens por Pan-Americanos, finais de Copa do Mundo, quatro Olimpíadas como assistente e a assinatura da Rio 2016. Mais recentemente, em Paris 2024, atuou como delegado técnico, função que também executou com excelência e compartilhou com gente sobre essa experiência.
No episódio, Guilherme compartilha detalhes da sua trajetória, desde os primeiros passos dentro do esporte, na Sociedade Hípica de Campinas, até os maiores eventos do esporte mundial.
Ele relembra como foi o intenso processo de preparação para a Rio 2016, quando teve a responsabilidade de desenhar percursos para os melhores conjuntos do mundo, diante da torcida brasileira. “Eu já estava muito familiarizado com os processos de uma Olimpíada, já que havia participado como assistente em outras. Por ser no Brasil, teve um gosto muito especial, mas é um processo complexo, que começa lá atrás com a criação dos obstáculos que vão compor a pista, que devem trazer elementos culturais do país", comenta.
A conversa também traz os princípios básicos sobre armação de percurso e reflexões sobre as mudanças que a profissão vem passando: “um bom percurso é o que testa de forma variada os competidores, para consagrar campeão o conjunto mais bem preparado. Isso não muda! Tenho visto, por exemplo, percurso de linhas muito corridas e só pra frente, mas não concordo em uma pista não contemplar as diversas ajudas que um cavaleiro deve saber executar”.
Outro tema abordado foi a diferença entre o hipismo praticado no Brasil e na Europa. Concordando com o gap que os cenários enfrentam, comentado por Chiquinho Azevedo no episódio dele do Clac Cast, Guilherme Jorge faz observação interessante:”pra mim é uma questão econômica, mas também entender que existem diferentes níveis de 5*. Os cavalos que são realmente de ponta, para saltar no circuito principal, são uns 200 em todo o mundo. Não é só o Brasil que fica abaixo”.










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