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Doda Miranda: o sucesso além do esporte

O novo episódio do Clac Cast é com Álvaro de Miranda Neto, o Doda. O cavaleiro carrega um currículo de peso: tem 6 participações em Jogos Olímpicos, 3 Pan Americanos e 5 Campeonatos do Mundo, com direito a medalha de ouro por equipe no Pan de Winnipeg e dois bronzes por equipes nas olimpíadas de Atlanta e Sydney. Além de tudo isso, é tetra campeão brasileiro de Senior.


Começando o papo sobre o início do envolvimento com o esporte e as vitórias nas categorias de base, Doda conta que já aos 10 anos, quando começou a montar, seu pai perguntou se ele iria querer “andar a cavalo ou montar cavalo”, quando questionou a diferença, o pai respondeu que “andar a cavalo é passear, enquanto montar é treinar e competir”. Mostrando toda sua ambição desde cedo, ele respondeu “eu quero ir para as Olimpíadas, eu quero representar o meu país”. 


Foi com essa mentalidade, dedicação e planejamento que ele buscou seus objetivos ao longo da carreira, que contou não só com medalhas olímpicas e em Pan-Americanos, mas também com a realização de alguns dos maiores eventos internacionais em solo brasileiro. “Eu queria trazer esse nível do esporte para o Brasil por dois motivos: primeiro mostrar para os outros países que somos capazes e, segundo, apresentar este alto nível da modalidade para as pessoas que não tem a oportunidade de ir lá fora ver”, conta. 


Durante o papo, Doda também falou do planejamento com a construção dos cavalos e conjuntos: “Muitas vezes a pessoa quer o cavalo de um jeito, como se o Grande Prêmio fosse amanhã. Chega um cavalo novo, quer que ele esteja bem trabalhado, descobrir o bridão, quer que o cavalo esteja  bem no dia seguinte, ao invés de ter um planejamento. Quem não planeja, fracassa. O Neco fala uma coisa que eu nunca me esqueço, que um conjunto novo vai de uma estação de um ano até a mesma estação do outro ano. É preciso dar tempo para as coisas ficarem maduras”.


Sobre os planos para o Doda Training Center, o cavaleiro conta que as obras já estão em andamento, e que o planejamento para daqui 2 anos é que a hípica comece a receber eventos de nível internacional. “Faremos os concursos com 100% das cocheiras de alvenaria,  um total de 400 cocheiras. Picadeiro coberto com elevador, tribuna e arquibancada, restaurante, novas pistas, inclusive uma pista de grama, raia de mil metros, loteamento do terreno da frente com “mini haras” e loteamento de casas ao redor do DTC, como em Wellington”, conta. 


Escute o episódio completo no Spotify ou YouTube da 2clac.

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